Há alguns meses, circulou a imagem de Mark Zuckerberg andando pelos corredores da Mobile World Congress, em Barcelona, cercado por milhares de pessoas usando óculos de realidade virtual. Foi uma visão perturbadora do que está por vir, ou apenas um frenesi momentâneo de uma comunidade louca por novidades? Nessa conferência, o criador do Facebook mostrou ao mundo o poder dessa ferramenta, e como sua aplicação pode alterar nossas vidas.

O que até o momento era algo tirado da ficção científica, tornou-se verdade numa escala – talvez – pouco menor. A aplicação da RV pode parecer, em primeiro momento, relegada ao entretenimento; mas há campos como medicina, arqueologia, formação técnica ou mesmo áreas artísticas e criativas que se beneficiam com ela.

Pensando na área artística, o Google criou o Spotlight Stories, que promete enriquecer a forma de se contar histórias. As animações tornam-se interativas com essa tecnologia, permitindo aos criadores contar histórias paralelas que o espectador redescobre a cada vez que assiste. Com isso, os projetos tendem a ser mais vivos, cópias fiéis da realidade, mas virtual.

A melhor forma de se desfrutar de vídeos 360 é pelo celular, pois seus sensores de movimento ajustam o ponto de vista da história à posição real do espectador – posição física mesmo. O catálogo do Spotlight Stories é ainda limitado, embora as animações já publicadas tenham sido criadas por mestres como Patrick Osborne, Mark Oftedal (animador de Toy Story), Felix Massie, Shannon Tindle (Kubo and The Two Strings) e Tim Ruffle.

A Realidade Virtual tem tantos fãs como detratores, o que torna complicado saber com certeza se seu futuro é promissor. Mas está claro que aplicada à animação, funciona de maneira original e divertida.

O Spotlight Stories pode ser o primeiro movimento em direção à mudança total da animação.


Fonte: Domestika

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